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Vice-presidente chinês reúne-se com homólogo brasileiro
2019-05-25 22:29

Beijing, 24 mai (Xinhua) -- O vice-presidente chinês, Wang Qishan, conversou nesta quinta-feira com seu homólogo brasileiro, Hamilton Mourão, em Beijing. Eles também co-presidiram a quinta reunião do Comitê de Coordenação e Cooperação de Alto Nível China-Brasil (COSBAN).

Wang salientou que os laços sino-brasileiros vêm se desenvolvendo de forma constante desde que os dois países estabeleceram relações diplomáticas, há 45 anos, e acrescentou que o relacionamento bilateral se tornou maduro e estável.

Segundo ele, os dois lados mantêm comunicação e coordenação estreitas sobre grandes questões internacionais e regionais, e promoveram efetivamente a solidariedade e cooperação entre os países em desenvolvimento e de mercado emergente.

Wang observou que ambas as nações estão empenhados em promover o desenvolvimento através de reformas estruturais e abertura, e que a China está pronta para trabalhar com o lado brasileiro para utilizar da melhor forma o COSBAN para resistir conjuntamente às incertezas do ambiente externo, fazer maiores contribuições para a recuperação da economia global e criar uma nova era para as relações bilaterais mais dinâmicas com patamar mais alto e áreas mais amplas.

Por seu lado, Mourão destacou que o Brasil e a China se respeitam e compartilham uma amizade tradicional profunda. O novo governo brasileiro dá grande importância à parceria estratégica abrangente com a China e está disposto a fortalecer o diálogo e a cooperação entre os dois países, bem como promover a integração da Iniciativa do Cinturão e Rota com a estratégia de desenvolvimento do Brasil.

O vice-presidente brasileiro garantiu que o país está disposto a intensificar a cooperação com a China na arena multilateral, manter a estabilidade do sistema internacional e fazer contribuições para promover a paz e a prosperidade do mundo.

Em coletiva de imprensa após a reunião, foi anunciado que os dois lados concordaram em reforçar intercâmbios e cooperação em vários campos, promover a facilitação do comércio, otimizar a estrutura comercial e promover o crescimento de alta qualidade do comércio bilateral.

Ambos atribuem grande importância ao acoplamento da Iniciativa do Cinturão e Rota com a estratégia de desenvolvimento do Brasil, incluindo os projetos de parceria de investimento.

As duas partes também concordaram em continuar a cooperar estreitamente sob organizações multilaterais e quadros como as Nações Unidas, os BRICS e a Organização Mundial do Comércio (OMC), manter conjuntamente o multilateralismo e o livre comércio, melhorar a governança econômica global e salvaguardar o sistema de comércio multilateral com a OMC como o núcleo para construir uma economia mundial aberta.

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