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Alimento geneticamente modificado ilegal provoca preocupações na China
2014-04-02 21:43

Beijing, 2 abr (Xinhua) -- A Província de Hainan anunciou, de forma atrasada, a descoberta de plantações ilegais de milho e algodão geneticamente modificados (GM), o que causou preocupações na população sobre canais de divulgação das informações relacionadas com alimentos GM, reportou na quarta-feira o China Daily.

Nove entre as 107 amostras de milho e algodão foram identificadas como modificadas geneticamente e destruídas imediatamente no final de dezembro, informou o departamento agrícola provincial de Hainan em um comunicado, citado pelo jornal. Outras seis amostras suspeitas estão sendo analisadas.

O departamento disse que as amostras são provenientes de granjas experimentais, assinalando que qualquer experimento de safra GM não autorizado pelo governo é proibido, e os que conduzirem experimentos do tipo serão punidos segundo a lei.

A autoridade de Hainan é criticada pelas pessoas por demorar tanto tempo em divulgar a detenção de plantas GM ilegais.

"Não se trata de um caso particular de safras GM ilegais, mas da transparência de alimentos GM", disse Shi Baozhong, advogado na Província de Anhui.

Shi escreveu uma carta pública em setembro à Administração Geral da Supervisão de Alimentos e Medicamentos e ao Ministério da Agricultura, pedindo a divulgação de informações sobre alimentos GM na China.

O ministro da Agricultura Han Changfu disse em 6 de março que o ministério não tolerará nenhuma plantação ilegal de safras GM.

A China concedeu certificados de biosegurança a alguns grupos de algodão, arroz, milho e papaia, disse Han, acrescentando que apenas o algodão e a papaia podem ser plantados para fins comerciais.

O país também emitiu certificados de importação de alimentos GM à soja, milho, semente de colza, algodão e beterraba, permitindo o uso dessas matérias-primas em processamento no país, de acordo com o ministério. Fim

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