Beijing, 13 mar (Xinhua) -- A China terá "tolerância zero" para funcionários corruptos, não importa "quão alta seja sua posição", disse o primeiro-ministro chinês Li Keqiang em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira após o encerramento da sessão parlamentar anual do país.

"A China é um país de Estado do Direito. Não importa quem seja e quão alta seja sua posição, se violar as disciplinas do Partido e as leis do país, a pessoa será punida completamente porque todos são iguais perante a lei", disse.

"A corrupção é um inimigo natural do governo do povo", disse Li, acrescentando que "devemos colocar o exercício do poder e o uso do dinheiro público sob controle institucional".

Li assinalou que o Partido Comunista da China (PCC) e o governo chinês são firmes na vontade e determinação em combater a corrupção, e que "essa é nossa posição consistente".

Desde o 18º Congresso Nacional, o PCC vem combatendo firmemente a corrupção e responsabilizando os funcionários corruptos, ressaltou Li, acrescentando que um progresso visível foi feito a esse respeito e que o Partido e o governo avançarão nessa campanha com perseverança.

Li disse que o governo continuará a otimizar a administração e a delegar poderes do governo.

O governo também intensificará seus esforços para a liberação de "uma lista de poderes" e definirá um limite claro para o exercício do poder a fim de evitar abusos, enfatizou.

O governo também fará uma auditoria abrangente nas áreas que são de alta preocupação da população, como as receitas procedentes da transferência de direitos do uso da terra e de mineração, segundo o premiê.

"Faremos passos institucionais para garantir... a corrupção não terá onde se esconder", disse. Fim