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(Cúpula do BRICS) Comentário: BRICS está comprometido em aumentar o bolo de economia global
2017-09-06 23:21

Beijing, 6 set (Xinhua) -- Sob a presidência da China, o mecanismo BRICS entrou em seu segunda "década dourada" com a expectativa de promover a recuperação econômica em meio as preocupações com o rechaço à globalização.

Desde a primeira reunião dos seus ministros de Relações Exteriores em 2006, os países BRICS obtiveram 10 anos de prosperidade; 42% da população do mundo contribuiu aos 50% do crescimento econômico global.

O bloco de cinco membros se concentrou em promover a cooperação em áreas como comércio e investimento, divisas e finanças, conectividade, desenvolvimento sustentável, inovação e cooperação industrial.

Devido ao crescimento econômico fraco e ao crescente protecionismo, o mundo necessita os esforços inabaláveis do BRICS na próxima década para trazer confiança e dar energia ao desenvolvimento comum.

Depois de assumir este ano a presidência rotatória, China, junto com os outros quatro membros --Brasil, Rússia, Índia e África do Sul-- formulou uma série de plataformas dentro do mecanismo BRICS para atingir resultados tangíveis.

O mecanismo BRICS se baseia na cooperação orientada a resultados, e obteve um progresso importante a respeito.

Enquanto que o bloco se dedica a fortalecer a cooperação Sul-Sul, como disse o presidente Xi Jinping em uma cúpula de três dias na cidade costeira de Xiamen, a China quer "aumentar o bolo da economia global".

Ao discursar na 9ª Cúpula do BRICS, Xi assinalou que os países do BRICS devem impulsionar uma globalização econômica que seja aberta, inclusiva, equilibrada e benéfica para todos.

Ele pediu ao grupo para ajudar a construir uma economia mundial aberta, apoiar mecanismos comerciais multilaterais e se opor ao protecionismo.

A governança econômica mundial deve ser reformada para aumentar a representação e a voz do mercado emergente e dos países em desenvolvimento, para criar uma nova dinâmica para solucionar a disparidade nos níveis de desenvolvimento norte-sul e impulsionar o crescimento econômico mundial, disse Xi.

As ações falam mais que as palavras. Xi anunciou na cúpula que a China oferecerá 500 milhões de yuans (cerca de US$ 76 milhões) para facilitar a cooperação prática em economia e comércio, e outros US$ 4 milhões para projetos do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, um organismo com sede em Shanghai estabelecido em 2015 como a principal contribuição do bloco ao sistema financeiro mundial.

Vale a pena assinalar que o grupo convidou mais países para participar do mecanismo, uma ação que o tornará em um motor para que os países em desenvolvimento estimulem a cooperação de benefício mútuo.

O presidente da China, Xi Jinping, disse num discurso no Diálogo de Mercados Emergentes e Países em Desenvolvimento realizada na terça-feira em Xiamen, que os mercados emergentes e os países em desenvolvimento se tornaram o principal motor do crescimento econômico mundial.

Como um participante na formação da ordem mundial e na defesa da paz, o BRICS deve fortalecer a comunicação e a coordenação nos principais assuntos globais e regionais, e promover a democracia nas relações internacionais para servir de força estabilizadora no mundo.

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