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Governo dos EUA tem responsabilidade por retrocesso nas consultas de comércio com a China, diz livro branco
2019-06-02 22:52

A acusação pelo governo dos EUA sobre o retrocesso da China é totalmente infundada, segundo um livro branco intitulado Posição da China sobre as Consultas Econômicas e Comerciais China-EUA, emitido pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado no domingo.

O livro branco observou que é prática comum para ambos os lados fazerem novas propostas para ajustes no texto e no idioma em consultas em andamento. Nas mais de dez rodadas anteriores de negociações, a administração dos EUA veio mudando suas demandas. É imprudente acusar a China de "retroceder" enquanto as conversas estão ainda em andamento.

A experiência histórica comprovou que qualquer tentativa para forçar um acordo por tática como difamar, prejudicar e exercer pressão máxima apenas estragará a relação cooperativa. Oportunidades históricas serão perdidas.

Um país civilizado recorrerá a medidas forçadas apenas quando as abordagens mais gentis fracassarem. Depois que os EUA emitiram a ameaça de novas tarifas, a comunidade internacional ficou extensamente preocupada de que a China poderia cancelar a visita de consulta aos EUA. Acompanhou de perto a direção futura das negociações de comércio China-EUA, indicou o livro branco.

Tendo em mente os interesses mais amplos das relações comerciais e econômicas entre os dois países, a China permaneceu com mente sóbria, exerceu contenção e enviou uma delegação de alto escalão para os EUA, como foi concordado, para a 11ª rodada de consulta econômica e comercial, de 9 a 10 de maio. Ao fazer isso, a China demonstrou a maior sinceridade e um forte sentimento de responsabilidade para solucionar as disputas comerciais por diálogo. Durante as seguintes discussões sinceras e construtivas, os dois lados concordaram em administrar as diferenças e continuar com as consultas.

A China expressou forte oposição à elevação unilateral de tarifas pelos EUA e declarou sua posição firme de que teria de tomar contramedidas necessárias, disse.

A China enfatizou mais uma vez que os acordos de comércio devem ter como base a igualdade e o benefício mútuo. A China jamais cederá nos importantes princípios concernentes a seus interesses essenciais, segundo o texto.

"Uma condição prévia para um acordo de comércio é que os EUA devem remover todas as tarifas adicionais impostas sobre as exportações chinesas, a compra de bens norte-americanos pela China deve ser realista e deve se garantir que um equilíbrio adequado no texto do acordo seja alcançado para servir aos interesses comuns de ambos os lados", disse.

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