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Mensagem comemorativa do 93º aniversário do Exército Popular de Libertação da China
Coronel Wang Rui, Adjunto do Adido de Defesa da China no Brasil
2020-07-31 03:21

Desde sua fundação em 1º de agosto de 1927, o Exército Popular de Libertação da China trilhou uma jornada de 93 anos. Sob a firme liderança do Partido Comunista Chinês, as forças armadas, valentes e perseverantes, lutaram heroicamente sem temer sacrifícios e atuaram corajosamente para realizar feitos magníficos e memoráveis na construção de uma nação chinesa independente, próspera e forte, trazendo importantes contribuições para a paz, a estabilidade e a prosperidade do mundo.

Desde o início da crise sanitária causada pela COVID-19, as forças armadas chinesas agiram com prontidão e cumpriram sua missão nos trabalhos de enfrentamento. Entre 24 de janeiro e 16 de abril de 2020, 60 hospitais e 10 mil profissionais de saúde de todo o exército atuaram na linha de frente; 4 mil médicos e enfermeiros militares trabalharam em Wuhan por mais de 80 dias para assegurar o sucesso do controle epidêmico local. Além disso, uma vacina recombinante desenvolvida pela Academia de Ciências Militares já se encontra na fase de ensaios clínicos, trazendo esperança para a corrida contra a COVID-19 tanto na China como no mundo. Desde junho deste ano, ocorreram inundações em várias partes no Sul da China e 29 mil militares chineses foram mobilizados e estão lutando diuturnamente no enfrentamento da calamidade natural para proteger a vida e a propriedade da população.

Desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, orientado pelo pensamento do presidente Xi Jinping sobre o fortalecimento das forças armadas, o exército chinês vem implementando as diretrizes da estratégia militar da nova era e se empenhando em reforçar o trabalho político, aprofundar as reformas, desenvolver sua capacidade científica e tecnológica além de promover sua administração conforme a lei. Fiéis à missão confiada pelo Partido e pelo povo, as forças armadas da China abriram novos horizontes para seu fortalecimento e conseguiram avanços históricos jamais vistos.

Sendo um firme defensor da paz mundial, as forças armadas da China cumprem seus deveres e responsabilidades internacionais. Durante quase três décadas, mais de 40 mil oficiais e soldados chineses participaram de 25 missões de paz da ONU, nas quais 15 militares sacrificaram sua vida. A China responde por 15,2% dos recursos dessas operações, o segundo maior contribuidor mundial; criou o Fundo de Paz e Desenvolvimento China-ONU com um aporte de US$ 1 bilhão; disponibilizou à União Africana US$ 100 milhões em assistência militar gratuita como forma de apoiar a fundação de um exército africano permanente e a capacidade africana de resposta a crises. Além disso, realizou, nos últimos anos, intercâmbios e cooperações em manutenção da paz com 80 países e mais de 10 organizações internacionais e regionais, capacitando mais de 2.000 soldados dos vários países. Neste momento, mais de 2.500 homens estão atuando em 8 áreas de manutenção de paz e na sede da ONU, incluindo unidades de engenharia, assistência médica, infantaria, vigilância e transporte aéreo, além de oficiais do Estado-maior e observadores militares. Nossos trabalhos para promover a resolução pacífica de conflitos, salvaguardar a estabilidade regional e acelerar o desenvolvimento socioeconômico nacional são altamente reconhecidos pelos governos e povos envolvidos e pela comunidade internacional. Nos últimos 10 anos, a marinha chinesa enviou um total de 35 esquadras com mais de 100 navios, 70 helicópteros e 26 mil homens para realizar escoltas rotineiras na costa da Somália e no Golfo de Áden, oferecendo proteção a 6.800 embarcações, sendo mais da metade estrangeiras ou do Programa Mundial de Alimentos. As forças armadas chinesas também são um dos principais atores em operações internacionais de ajuda em desastres e assistência humanitária, tanto material como médica, em países afetados por calamidades. O navio-hospital “Arca da Paz” viajou a 43 países e regiões, levando serviço médico a mais de 230 mil pacientes.

Seguindo com determinação inquebrantável as ordens do presidente Xi Jinping, as forças armadas da China vão implementar o novo conceito de segurança comum, integrada, cooperativa e sustentável, e criar um ambiente de segurança construído e compartilhado por todos. Vamos levar adiante as cooperações bilaterais e multilaterais na área militar, oferecer, da melhor forma, produtos internacionais de segurança pública e contribuir ainda mais para a paz e o progresso comum do mundo.

Já no âmbito bilateral, é frutífera a cooperação sino-brasileira em assuntos de defesa. Aperfeiçoou-se cada vez mais o mecanismo de Comitê Conjunto entre os dois ministérios da Defesa, e sua sexta reunião teve lugar em junho do ano passado. Na área de troca de visitas de alto nível, o ministro da Defesa chinês visitou o Brasil e participou das celebrações do Dia da Independência; a parte chinesa foi convidada a participar de eventos no Brasil como o Curso Internacional de Operações na Selva e a exposição latino-americana de Defesa e Segurança; por sua vez, oficiais brasileiros foram à China para o Fórum de Defesa de Alto Nível entre a China e os Países da América Latina, o curso de treinamento de oficiais superiores e a comemoração dos 70 anos da Marinha Chinesa. Além disso, a troca de estudantes de academias militares ajudou aumentar o conhecimento mútuo e aprofundar a amizade.

No futuro, a parceria entre as duas forças armadas certamente continuará a fortalecer o crescimento das relações bilaterais.

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